Há 20 anos, com a publicação do primeiro vídeo no YouTube, ninguém poderia prever o protagonismo que a plataforma assumiria nas duas décadas seguintes.
O que nasceu como um simples site de compartilhamento de vídeos se transformou no epicentro da cultura digital — o lugar onde as paixões se encontram, fãs se conectam e marcas e criadores escrevem juntos os próximos capítulos do entretenimento.
Em 2025, celebramos esse momento ao lembrar que nada acontece sem passar pelo YouTube. Da tela da TV conectada aos vídeos curtos que viralizam no celular, da transmissão de grandes eventos esportivos às conversas íntimas em podcasts, é na plataforma que a cultura ganha vida e que as comunidades se fortalecem.
YouTube no centro da transformação cultural
Ao longo de 20 anos, o YouTube impulsionou mudanças importantes na cultura. E uma das transformações mais relevantes aconteceu justamente na forma como as pessoas consomem vídeo no mundo inteiro.
Em abril de 2025, mais de 80 milhões de brasileiros acima de 18 anos assistiram ao YouTube em suas TVs conectadas1. Hoje, a TV superou o celular como principal dispositivo para assistir à plataforma no Brasil2, e isso ressignificou a experiência do público.
Na tela grande, as pessoas têm o poder de escolher o que querem ver, no momento em que desejam — algo impensável na lógica da TV linear.
Esse novo hábito também conecta o público com os acontecimentos culturais em tempo real. Mais do que registrar eventos, o YouTube reflete o espírito do tempo: é onde surgem as primeiras reações, interpretações criativas e tendências que marcam uma geração.
Seja em vídeos celebrando a indicação de Fernanda Torres ao Oscar ou em tutoriais para aprender coreografias da Lady Gaga antes da sua vinda ao Brasil, a plataforma capta esse movimento vivo da cultura e o transforma em participação coletiva.
Os criadores estão na liderança dessa transformação. São eles que inventam novas linguagens, reinventam formatos tradicionais e até redefinem o mainstream. O que antes se resumia a “postar vídeos” na internet, hoje se tornou uma carreira consolidada, com milhares de talentos liderando uma nova indústria do entretenimento.
O humorista Fábio Porchat é um bom exemplo dessa mudança. No início dos anos 2000, quando o stand-up ainda era pouco conhecido no Brasil, ele escrevia suas primeiras piadas à mão, em um caderno. Duas décadas depois, o gênero tomou conta do país, de grandes capitais a cidades do interior — e o YouTube foi fundamental nesse processo.
Ao democratizar a criação e abrir espaço para diferentes linguagens, a plataforma transformou talentos de qualquer lugar em parte ativa da cultura. E só existe um palco onde tudo acontece, entre criadores, fãs e marcas: o YouTube.
Uma comunidade para chamar de sua
A conexão entre criadores e fãs também ajuda a explicar a singularidade do YouTube. Em meio a uma crise de confiança global e da recessão da atenção, a plataforma se destaca por algo que nenhuma outra consegue replicar: relações baseadas em autenticidade.
No Brasil, 83% dos espectadores dizem sentir uma forte conexão com os criadores do YouTube, contra 70% em outras plataformas3. Entre a Geração Z, essa confiança é ainda mais expressiva: 89% afirmam confiar no conteúdo publicado pelos criadores na plataforma. Esse é um ativo raro — e poderoso4.
Essa confiança se traduz em comunidades apaixonadas, os fandoms, que não apenas consomem, mas participam ativamente da cultura.
No YouTube, 88% das pessoas entre 14 e 49 anos usam a plataforma de forma intencional para buscar conteúdos sobre aquilo de que são fãs5. É por isso que formatos como os podcasts encontram ali o ambiente ideal: globalmente, 1 bilhão de pessoas assistem a podcasts no YouTube todos os meses, e no Brasil 82% dos ouvintes descobrem esse formato pela plataforma6.
Não por acaso, projetos como Shark Tank Creators e MasterChef Creators só poderiam nascer no YouTube: porque é o único espaço em que as paixões dos fãs, a autenticidade dos criadores e as oportunidades para marcas se encontram em escala.
Palco da nova jornada do consumidor
O YouTube não é apenas ponto de convergência da cultura e das comunidades: é também o único lugar onde a nova jornada do consumidor acontece de ponta a ponta. Streaming, scrolling, searching e shopping – os quatro comportamentos que definem o consumo moderno estão reunidos em um só ecossistema.
É isso que torna a plataforma incomparável para marcas que querem, além da visibilidade, resultados concretos. No YouTube, a influência é construída sobre três pilares sólidos: relevância, confiança e atenção.
O Nubank, por exemplo, apostou em séries queridas pelo público e criou conteúdos com atores de The Office e Friends. O vídeo com Stanley, personagem de The Office, reteve o público por quase 5 minutos e consolidou o canal do banco como o brandchannel mais visto no YouTube pelo segundo ano consecutivo. Isso é relevância pura.
No quesito confiança, Oreo e Coca-Cola mostraram como dar voz aos criadores pode gerar impacto, especialmente no caso de um lançamento. Com uma campanha no Shorts, alcançaram mais de 50 milhões de visualizações, engajamento três vezes maior que a média do canal e, o mais importante, tiveram seus estoques esgotados.
Já a atenção foi o trunfo da Ultragaz. Usando o formato Masthead por Hora antes da final do Campeonato Paulista e IA para segmentar melhor o público, a marca bateu recorde de visualizações e impulsionou um pico de downloads do aplicativo.
É por isso que o YouTube é muito mais do que um canal de mídia. Ele é um ambiente fértil para a construção de marcas icônicas, combinando o alcance da TV com a relevância das redes sociais e o poder do comércio digital.
O que os próximos anos reservam? É difícil prever, mas uma coisa é certa: os primeiros 20 anos foram apenas o começo. À medida que criadores, fãs e marcas continuam a se reinventar na plataforma, o YouTube segue abrindo caminhos para o futuro do entretenimento e da conexão entre pessoas.
Porque, no fim das contas, YouTube só tem um.