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Do full funnel ao full journey: 5 passos para navegar por jornadas mais intencionais e imprevisíveis

Gleidys Salvanha, Fatima Falcão, Antonella Weyler

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Uma jovem negra sorri enquanto mexe no celular. Atrás dela, em um fundo amarelo, vê-se um símbolo de busca, um carrinho de compras e linhas que representam a jornada do consumidor pelo meio do caminho confuso.

Nos últimos anos, o confinamento e a instabilidade econômica alteraram profundamente nosso comportamento de compra. Por um lado, a digitalização ampliou o repertório de compras dos brasileiros. Por outro, a crise acentuou a necessidade de fazermos melhores negócios. Com o bolso apertado, os consumidores têm que fazer o dinheiro render mais e têm pouca margem para errar.

Hoje, 72% das pessoas costumam consultar preços ou informações no celular quando estão em uma loja.1 E 70% entram em sites ou apps para ver novidades e ofertas mesmo sem ter a intenção de comprar.2 Ou seja, os consumidores nunca estiveram tão on, seja antes de fechar uma compra offline, seja quando estão “só dando uma olhadinha”.

Esse acesso a um universo de produtos, lojas e informações na ponta dos dedos traz impactos significativos para o setor varejista. Entre 2018 e 2022, o número de cliques por venda mais que dobrou para diversas categorias, o que nos mostra que os consumidores estão navegando mais intensamente e intencionalmente até encontrarem o melhor negócio.3

Gráfico de barras mostra o número de cliques por unidade vendida de 2018 a 2022, para as categorias de telefonia, eletrodomésticos, eletroportáteis, moda e TV e vídeo. A barra de 2002 é a maior em todas, sendo o maior crescimento o de TV e Video.

No Natal de 2022, 75% de todos os consumidores acessaram cinco ou mais pontos de contato para escolher seus presentes.4 E os mais bem informados gastaram duas vezes mais e fizeram quase o triplo de compras que aqueles que acessaram apenas um ou dois canais para se decidir.5

Esses dados nos mostram que as pessoas estão muito mais digitalizadas e menos leais às marcas. Na busca por melhores escolhas, elas acessam de forma mais ampla as ferramentas de compras e transitam entre diversos canais, varejistas e marcas — em uma jornada cada vez mais complexa.

Intencionalidade imprevisível

O funil de vendas foi criado em 1924 por William W. Townsend e depois de quase 100 anos, esse formato — que continua sendo amplamente usado — não dá mais conta de capturar toda a multiplicidade do comportamento dos consumidores. Hoje, a jornada está mais intencional, mais imprevisível — e longe de ser linear. Ela se parece menos com um funil e mais com a imagem abaixo, revelada pelo estudo “Decodificando o meio do caminho confuso”, feito pelo Google em parceria com The Behavioural Architects:

Modelo do meio do caminho confuso. Começa com o gatilho, passa pela exploração, depois pela avaliação, para culminar na compra. A experiência do consumidor abarca tudo isso. E, ao redor dela, está a exposição.

E sob a perspectiva desse novo modelo de jornada de compra, podemos dizer que o varejo está presente principalmente em dois momentos: no começo do caminho, com campanhas de massa sobre a venda de categorias diversas, e no fim dele, na disputa pela conversão e competição de preços. No contexto atual, porém, essa presença precisa ser mais completa, e acontecer durante todo o percurso do cliente que procura um produto ou serviço.

Isso porque o consumidor, que está mais experiente e autônomo, também dá as cartas nesse jogo. As sazonalidades — e suas grandes campanhas — continuam sendo fundamentais, mas as marcas têm a oportunidade de ser um elemento importante em outros momentos, se e quando o cliente está decidindo se vai comprar.

Princípios da atuação full journey

Enquanto o funil parte da lógica das marcas e do marketing, a estratégia full journey segue o caminho de decisão do consumidor e entende como as marcas podem fazer parte dele. Para compreender melhor de que forma é possível aplicar isso na prática, explicamos, a seguir, os cinco princípios para uma atuação full journey eficiente.

5 princípios para uma atuação full journey: 1 Cada interação importa, 2 Cada categoria uma jornada, 3 Cada usuário navega à sua maneira, 4 Cada dia uma necessidade, 5 Cada momento, uma oportunidade de gerar demanda.

1. Cada interação importa

As buscas no Google mostram que o interesse por características exploratórias, ou seja, que respondem a perguntas sobre o produto — “como”, “onde”, “o que” —, crescem em um ritmo maior que as buscas totais pelas categorias do varejo. Por isso, é preciso ter em mente que cada interação importa e pode mudar completamente a jornada do consumidor. Quando as marcas focam apenas no início e no fim desse caminho, perdem oportunidades valiosas de se conectar. A dica aqui, portanto, é: esteja presente também nos momentos em que as pessoas estão formando sua decisão.

2. Cada categoria, uma jornada

Cada categoria tem uma dinâmica própria, e elas estão em constante transformação. Algumas têm uma maior ou menor sensibilidade a preços ou uma busca mais ou menos minuciosa por atributos. E mesmo essa relação não é estática, ela muda ao longo do tempo. Entre 2020 e 2022, as buscas com atributos qualificadores cresceram 26% em média, enquanto as buscas com preço cresceram 11%.6 E essa relação também pode mudar de acordo com a ocasião de compra: se há uma urgência, um cliente pode estar disposto a pagar mais por uma determinada categoria, por exemplo.

3. Cada usuário navega à sua maneira

Os profissionais de marketing tendem a encaixar cada mídia em uma etapa da jornada de compra: muitos acreditam que o YouTube é melhor para começo de funil e o Google Shopping para a conversão. Na prática, porém, não é bem assim que funciona. Quem determina como navegar e quais ferramentas usar em cada etapa da jornada é o usuário. Uma pesquisa feita em parceria com a Offerwise mostrou que o uso variado das nossas ferramentas em todos os momentos da jornada é bastante expressivo. Para 58% dos brasileiros, por exemplo, o Google é o principal ponto inicial na jornada de compra, e para 52% é a plataforma que mais ajuda a decidir sobre um produto.7 Por isso, ter uma estratégia diversificada em termos de canais e mensagens é fundamental para as marcas que querem se destacar.

4. Cada dia, uma necessidade

O varejo vive das sazonalidades e tem a capacidade de deslocar o momento da compra de acordo com essas datas, mas a verdade é que as necessidades e os desejos acontecem todos os dias — e nem sempre esperam os momentos sazonais. Um exemplo: 20 de 30 macro categorias têm o pico de cliques durante a Black Friday, mas 28 de 30 macro categorias têm o pico de buscas no restante do ano.8 Ao concentrar todos os esforços em datas sazonais apenas, o varejo perde a oportunidade de estar presente para o cliente em todas essas outras ocasiões.

Gráfico de barras mostra o número de categorias com pico em buscas versus o número de categorias com pico em cliques. Novembro, quando acontece a black friday, tem muito mais cliques que buscas. Nos outros meses, a situação é inversa.

5. Cada momento, uma oportunidade de gerar demanda

A rotina das pessoas não é linear: elas estão em diversos lugares e são impactadas por diferentes estímulos. Por isso, cada momento traz uma oportunidade de gerar demanda, o que pode ser potencializado quando partimos da ótica do consumidor e entramos no cotidiano deles. Um grande exemplo disso é o projeto Halley, que, via DV 360, leva a comunicação dos anunciantes para o YouTube, streamings, Display e principais telas DOOH (mídias fora de casa) de uma vez só. Dessa forma, ele gera e captura demanda em tempo real.

Como operar essa realidade

As possibilidades e as variáveis que influenciam as jornadas são infinitas — e, ao mesmo tempo, cada jornada é única. Para construir uma estratégia full journey inteligente, é preciso ampliar a visão de captura e geração de demanda, estar onde o consumidor está, e entender que todos os sinais importam.

A inteligência artificial ajuda a dar conta de toda a complexidade e imprevisibilidade das jornadas. E soluções do Google, como PMax, podem multiplicar seus resultados com uma estratégia a serviço do usuário e guiada pelo anunciante, que é fluida e, acima de tudo, simples de ser executada.

Gleidys Salvanha

Gleidys Salvanha

Diretora-geral de Negócios para Varejo

Google

Head de Indústria para Varejo Google

Fatima Falcão

Head de Indústria para Varejo

Google

antonella weyler

Antonella Weyler

Líder de Insights Estratégicos do Google Brasil

Fontes (7)

1 Google/Mosaic, Omni Shoppers, base: 2.519 compradores brasileiros, março 2023.

2 Kantar/Google, Estudo E-shoppers, abril 2022.

3 Dados Internos Google + Euromonitor.

4, 5 Google/Ipsos, Holiday Shopping Study, Base: Christmas Shoppers - 2022 (n=3157)Base: Christmas Shoppers - 1-2 Channels Used (n=230); 5+ Channels Used (n=2750), outubro 2022 – janeiro 2023.

6 Dados internos de buscas Google.

7 Google/ Offerwise, Base: 2.000 brasileiros conectados, Jan 2023.

8 Dados internos Google.

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