Antes de falarmos sobre hiperatividade, precisamos compreender que crianças conhecem o mundo através da exploração, sua curiosidade gera inúmeras perguntas e, às vezes, causam situações engraçadas. Gostam de se movimentar e brincar, inclusive subindo em lugares não tão seguros, pois não têm discernimento do perigo.
Mas, se a criança já é capaz de discernir o certo do errado, compreende que existe um padrão comportamental para cada ambiente (ex.:sabe que não pode brincar de escorregar no banco da igreja) e, de forma repetida, não consegue ajustar a conduta esperada na sua faixa etária, podemos estar diante de um problema.
Quando a professora reclama da inquietude da criança, relata que ela conversa o tempo todo e incomoda os coleguinhas.
E diante da alteração comportamental infantil, precisamos avaliar o todo!
Como está a rotina da criança? Dorme no horário correto e a quantidade necessária? Sua alimentação é saudável? O ambiente familiar é apropriado ou é cercado de brigas? Sofreu algum trauma? Como está o uso de telas? Visto que isso pode causar hiperatividade, desatenção e ansiedade.
Após excluir as causas externas, precisamos investigar um possível transtorno. Observe se seu filho apresenta alguns desses comportamentos:
✅É aparentemente descuidado?
✅Tem dificuldade em manter a atenção em tarefas e atividades de lazer?
✅Parece não estar ouvindo quando falam com ele?
✅Não consegue seguir instruções até o fim?
✅Apresenta dificuldade em organizar tarefas?