Não só pode, como é recomendado! Por vários motivos:
📌 O exercício ajuda a controlar fatores de risco que reduzem a chance de ter outro AVC. Sim, exercício é remédio e tem dose, variedades, e sabendo prescrever, ajuda muito quem teve ou não sequelas.
📌 Tende a reduzir a espasticidade, aquele enrijecimento da musculatura que ocorre no membro paralisado. Podemos ter ganhos de resistência, equilíbrio, flexibilidade, mobilidade e percepção corporal. Ainda, garante maior independência para as atividades diárias.
📌 O mais surpreendente é que, o exercício correto como estímulo, pode induzir a neuroplasticidade, ou seja, os neurônios remanescentes podem se reconectar e assumir funções perdidas.
As atividades aeróbicas e dentro d’água também são uma boa opção inicial para os pacientes. Porém, é importante reiterar que qualquer atividade física deve ser iniciada de acordo com a momento clinico e neurológico e após avaliação cardiológica.
Cada caso é individual, portanto, não hesite em buscar avaliação do seu médico para entender o melhor para você.
Por Lucas Brino (@lucasbrino), fisioterapeuta neurofuncional aqui do Biosete.