Em decisão recente, a 3ª Turma do STJ reafirmou que os bancos têm o dever de identificar e impedir transações suspeitas e atípicas realizadas pelos correntistas. Isso significa que a instituição financeira deve adotar mecanismos de segurança eficazes para evitar prejuízos ao consumidor, especialmente em casos de fraudes, golpes bancários e golpe do Pix.
O Tribunal destacou que a aprovação de movimentações fraudulentas, como empréstimos feitos por terceiros ou transferências irregulares, caracteriza falha na prestação de serviço.
No caso analisado, um cliente idoso foi vítima de diversas fraudes: além de ter sido lesado com um empréstimo de R$59.183,00 feito por terceiros, também sofreu a subtração de R$8.820,80 de sua conta e compras ilegais em seu cartão de crédito, mesmo após comunicar o banco.
⚖ Nessas situações, o consumidor pode recorrer à Justiça com o apoio de um advogado especialista em golpes financeiros para buscar a devolução dos valores e indenização pelos danos sofridos. Se você ou um familiar foi vítima de fraude bancária ou golpe do Pix, é possível responsabilizar a instituição financeira e garantir a reparação de seus direitos.