⚠ Golpe do Pix e Golpe da Falsa Central: Justiça reconhece falha na segurança bancária
Casos de golpes bancários, como o golpe do Pix e o golpe da falsa central de atendimento, têm se tornado cada vez mais frequentes. Um exemplo recente julgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ilustra bem esse tipo de fraude.
Um consumidor começou a receber e-mails informando que seus 100 mil pontos de fidelidade iriam expirar. Na última mensagem, foi informado de que os pontos já tinham expirado e que, para recuperar, deveria acessar um link.
Poucos minutos após clicar no link, ele recebeu uma ligação de um suposto atendente da central do banco, alegando que o site era fraudulento e que sua conta estava comprometida. O golpista — se passando por funcionário — instruiu o cliente a seguir procedimentos “de segurança”. O resultado foi trágico: R$ 108,9 mil foram transferidos via Pix, sendo R$ 71,4 mil enviados a outro banco e R$ 37,5 mil a uma conta interna da mesma instituição.
Após relatar o golpe ao seu verdadeiro gerente, descobriu que havia sido vítima de um golpe da falsa central, uma prática comum entre os criminosos que se aproveitam do pânico para obter dados e autorizações da vítima. O outro banco conseguiu bloquear parte da transferência, mas o valor de R$ 37,5 mil precisou ser discutido judicialmente.
O TJMG entendeu que o banco deveria restituir metade do prejuízo, pois a vítima contribuiu com o resultado ao ignorar medidas de segurança previamente divulgadas.