Nas últimas décadas, houve um aumento importante das doenças autoimunes que são resultado de uma interação entre a carga genética do paciente e múltiplos fatores ambientais como a alimentação. Sabemos também que houve um aumento do consumo de alimentos com alto teor de gordura, açúcar e sal.
Assim, como a genética é uma constante ao longo do tempo, fica clara a associação entre a obesidade e o desenvolvimento de doenças autoimunes.
O tecido adiposo tem sido reconhecido como um órgão endócrino capaz de secretar uma grande variedade de mediadores, chamados de “adipocinas” ou “adipocitocinas”, que de fato são envolvidas na regulação de inúmeras funções fisiológicas, na resposta imune e inflamatória.
A obesidade parece claramente aumentar o risco de desenvolver artrite reumatóide, esclerose múltipla, psoríase, artrite psoriática, doença inflamatória intestinal, diabetes mellitus e hipotireoidismo. Além disso, pacientes obesos são propensos a apresentar um curso mais grave dessas doenças.
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